Conforme noticiado pelo site InfoMoney nesta segunda-feira, 29 de maio, o Bitcoin registrou um salto significativo, atingindo o seu maior preço em duas semanas.
A principal criptomoeda do mercado alcançou um aumento de 4,30%, atingindo a marca de US$ 28.430 na noite de domingo (28).
Durante a madrugada, o valor do ativo digital teve uma pequena correção, e nesta segunda-feira (29) está operando em US$ 27.955, apresentando uma alta de 3%.
Outros criptoativos seguiram um padrão semelhante. O Ethereum (ETH) registrou uma valorização de 3,20%, chegando a US$ 1.904, enquanto o BNB Chain (BNB) teve um aumento de 2,20%, alcançando US$ 314. O valor total do mercado cripto saltou para US$ 1,16 trilhão, um acréscimo de 2,32%.
Um acordo sobre o teto da dívida dos EUA, negociado entre o presidente Joe Biden e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, impulsionou o apetite pelo risco nos mercados globais.
No entanto, é crucial destacar que o Congresso ainda precisa aprovar esse acordo para evitar um calote.
Apesar de registrar ganhos nos últimos cinco dias, aliviando um trimestre difícil, o Bitcoin ainda enfrenta desafios a serem superados.
As taxas de retorno em criptomoedas estão altas em relação aos retornos tradicionais, o que pode impactar os detentores de longo prazo desses ativos.
É necessário observar que o Bitcoin está em uma faixa de preço entre US$ 25.000 e US$ 30.000, e, embora o mercado de criptomoedas esteja se recuperando em relação ao “inverno cripto” do ano passado, os preços continuam abaixo dos recordes anteriores.
O Bitcoin, em particular, continua longe de seu pico histórico de quase US$ 69.000 alcançado em 2021.
Essa é a situação atual do mercado de criptomoedas, com a alta do Bitcoin impulsionada pelo progresso nas negociações sobre o teto da dívida dos EUA.